Saída de emergência. Vou agarrar essa porta. Um passo de cada vez. Você não vai me encontrar mesmo que me procure. Tic-tac-tic-tac. O sol vai se pôr. Que minha luz não se apague. Estou encontrando os meus pedaços que esqueci ter perdido. Que esqueci de mim. Vou te dizer que estou inteira e você vai acreditar no meu mundo cor de rosa repleto de sorrisos doces e inúteis. Me pegue no colo que meu mundo já explodiu e nem eu sobrei por esses lados. O meu pior e meu pesadelo andam de mãos dadas nessa ciranda embaralhada. Convites não aceitos. Afetos não sentidos. Vamos dizer que por hoje está tudo bem. E talvez esteja de verdade. Vou deixar meu silêncio gritar por mim. Verdades que não aceito. Sonhos que não quero. Admitir derrota. Jogar a toalha. Desitir. Onde estou no meio desse furacão que não sou? Finge que acredita e me dê seu sorriso mais cínico. Não quero nada. Falsas esperanças nunca me interessaram. Nunca fui doce, nem salgado, nem azedo, nem rhum. Finge que sou. Finge que sou leve e o coração está aberto e que tem luz e que meu caos não vai te engolir e te destruir. Finge que eu não mordo.
sexta-feira, agosto 09, 2013
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Um comentário:
Bons Ventos pra ti!
Fingir ou imaginar? Não sei...
Mas o caos tem sua razão de ser e o belo também, gostei das tuas palavras :)cafuné pra vc
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