quinta-feira, janeiro 03, 2008

Ela era aquela que caminhava lado a lado às pessoas num invísivel de dor não sofrida. Era também aquela que sorria no meio de tempestades sem calmaria, amando o que não se podia amar, vendo e sendo quem não se podia querer, não por medo, mas porque assim, poderia de alguma forma estar onde não estaria. Mãe sagrada de todo mundo.Onde o sagrado deus de olhos vendados sorria um sorriso terno de criança, amando seus filhos-monstrengos sem alma. Ela, Deusa da terra esquecida, perdida no meio dos seres, uma forasteira na terra de ninguém.

Renata Lôbo

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