Tinha olhos ferinos e ardentes das chamas mais dolorosas de quem sofre dor em silêncio, e amargas risadas disfarçadas em um ar sapeca de menina inconsequente. Os cabelos se uniam em uma trança única que terminava no meio das costas contendo sua natural selvageria. Usava máscaras como todo mundo. Como todo mundo, em noites de Lua grande, quando a carne ardia e suas cicatrizes curadas se abriam, cantava para a Lua cheia, doce mãe temerosa, que amenizasse sua alma insana, e então um coro funesto de vozes perdidas surgiam pelos telhados da cidade iluminada com falsas estrelas... Deus! como haviam corações esmagados implorando por um pouco de sanidade, por um pouco de paz, de verdades curadas... asas endireitadas... calor humano... e só um pouco de escuridão, para que não se morresse de tédio.
É que essa noite o céu negro me deu medo,
e eu precisei dos teus olhos pra saber quem eu sou
e eu precisei dos teus olhos pra saber quem eu sou
Renata Lôbo
2 comentários:
Ahh, senhorita. Antes de mais nada, agradeço a sua visita.
Fico feliz que tenha despertado um riso naquela parte tão simples. Eu realmente me diverti escrevendo rs Ficava rindo que nem bobo no corredor do conservatório. Que bom que consegui um sorriso teu =p
Quanto ao outro texto... Me deu muito trabalho, mas acho que valeu a pena. Recebi críticas boas e construtivas, assim como algumas perguntas rs Algo raro, por que normalmente nem leem direito rsrs E o final ficou bem diferente do que eu tinha feito na primeira vez.. depois de refazer umas 5 vezes, ficou assim rsrs
Obrigado pelo seu tempo em ler. =] Ainda vou ler os seus e comentar com calma em todos. Só deixar as coisas acalmarem aqui rs.
Nos vemos em breve mocinha.
essa é uma boneca! A de 'Compulsão Rósea' parecia... diferente, não me pergunte por que. Aliás, gostei demais daquele. E se tiver um pouco de escuridão antitédio, não deixa de me mandar... =[ Beeeeijo
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