Eu não uso palavras, não me expresso bem, não tenho sintomas de amor, eu não sou ninguém.
Cortaram minhas asas em um tempo em que asas não crescem mais, substituiram o que falta por uma falsa normalidade. Arrogante, arisca, me dôo toda, mas com muita moderação. Controlando o fluxo de pensamento, o fluxo de sentimento, o fluxo de dor. Tudo em pequenas doses, a conta gotas, pra não inundar o excesso que guardo a sete chaves em uma caixa de Pandora maldita, desdita, nem-dita. Minha caixa roída de traças carentes de afeto, carentes de proteção. Me protejo como posso, me salvo quando quero, me deixo se assim desejo. E desejo.. Sempre com muita exaustão.
Cortaram minhas asas em um tempo em que asas não crescem mais, substituiram o que falta por uma falsa normalidade. Arrogante, arisca, me dôo toda, mas com muita moderação. Controlando o fluxo de pensamento, o fluxo de sentimento, o fluxo de dor. Tudo em pequenas doses, a conta gotas, pra não inundar o excesso que guardo a sete chaves em uma caixa de Pandora maldita, desdita, nem-dita. Minha caixa roída de traças carentes de afeto, carentes de proteção. Me protejo como posso, me salvo quando quero, me deixo se assim desejo. E desejo.. Sempre com muita exaustão.
Me cerceio como o inimigo que sou, me combato, me aprisiono, me protejo, me castigo. Uma insônia eterna de desamor. Paredes marcadas, contadas...
Palavras erradas.